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Adicional de periculosidade para químico

A carreira de um químico é marcada por sua contribuição essencial em diversos setores da indústria, como farmácia, alimentícia, cosméticos, petroquímica, entre outros. No entanto, essa é também uma profissão que carrega riscos significativos, especialmente quando se trata de periculosidade para químico

Este artigo explora em detalhe o conceito de periculosidade para químico, destacando as normas regulamentadoras, em especial a NR 16, e oferece uma análise das particularidades desse segmento profissional.

Sumário de Conteúdo

  1. O que é o adicional de periculosidade?
  2. A NR 16 e suas implicações para químicos
  3. Particularidades da profissão de químico
  4. Como é feito o cálculo do adicional de periculosidade
  5. Como um advogado pode te ajudar a conseguir o adicional de periculosidade

O que é o adicional de periculosidade?

De acordo com a legislação brasileira, a periculosidade refere-se à exposição do trabalhador a condições que apresentam riscos elevados à vida, como explosões, incêndios e contato com produtos químicos perigosos.

Para os químicos, esses riscos estão frequentemente associados ao manuseio de substâncias inflamáveis, tóxicas ou corrosivas.

A NR 16 é a norma regulamentadora que especifica as atividades e operações consideradas perigosas, assegurando direitos adicionais aos trabalhadores expostos a essas condições.

A legislação estabelece que esses profissionais tenham direito a um adicional de periculosidade equivalente a 30% do salário base.

A NR 16 e suas implicações para químicos

A Norma Regulamentadora 16, publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é um marco na regulamentação de atividades que envolvem riscos. Para químicos, ela é especialmente relevante, pois abrange:

  • Manuseio de Produtos Químicos Perigosos: Substâncias que apresentam risco de explodir, causar queimaduras graves ou intoxicações.
  • Exposição a Gases Inflamáveis: Situações em que o trabalhador lida com produtos como GLP, amônia ou outros gases de alta inflamabilidade.
  • Contato com Materiais Radioativos: Para profissionais que atuam em setores como indústria nuclear.

Além disso, a norma detalha os critérios para caracterizar a periculosidade, destacando a frequência, duração e intensidade da exposição.

Particularidades da profissão de químico

A atuação de químicos em ambientes de risco é regida por práticas rigorosas de segurança, mas os desafios específicos desse segmento incluem:

1. Riscos associados ao manuseio de substâncias

Muitos químicos trabalham com reagentes que podem ser altamente tóxicos ou reativos. 

A exposição a essas substâncias exige o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas, aventais, óculos de segurança e máscaras respiratórias.

2. Impactos na saúde

A exposição prolongada a produtos químicos pode causar:

  • Doenças respiratórias
  • Problemas dermatológicos
  • Efeitos neurológicos

3. Medidas de controle

Empresas que empregam químicos devem implementar medidas de controle, como:

  • Ventilação adequada nos laboratórios.
  • Treinamentos regulares de segurança.
  • Monitoramento constante das condições de trabalho.

Tabela de riscos e medidas preventivas

Tipo de RiscoExemploMedida Preventiva
Exposição a Substâncias TóxicasSolventes orgânicosUso de máscaras e exaustores
Risco de ExplosãoGases inflamáveisArmazenamento adequado
Contato com Materiais CorrosivosÁcidos e bases fortesEPIs como luvas e aventais
Inalação de Gases PerigososAmôniaMonitoramento e ventilação
Risco BiológicoContaminação por microrganismosEsterilização e uso de luvas

Como é feito o cálculo do adicional de periculosidade

O adicional de periculosidade é calculado com base em 30% do salário base do trabalhador, desconsiderando outros benefícios ou gratificações. A fórmula para o cálculo é:

Adicional de Periculosidade = Salário Base x 30%

Por exemplo, um químico com salário base de R$ 5.000,00 teria direito a um adicional de R$ 1.500,00, totalizando R$ 6.500,00.

Reivindicação do adicional de periculosidade

Caso o adicional não seja pago pelo empregador, o trabalhador pode tomar as seguintes medidas:

  1. Documentação: Reunir provas da exposição a condições de risco, como laudos técnicos e descrições de atividades realizadas.
  2. Denúncia ao MTE: Informar a situação ao Ministério do Trabalho e Emprego para fiscalização.
  3. Ação Judicial: Buscar o suporte de um advogado especializado em direito trabalhista para ingressar com ação judicial e garantir o pagamento retroativo.

Benefícios do adicional de periculosidade

O adicional de periculosidade é um direito assegurado por lei aos químicos que trabalham em condições de risco. 

Esse benefício visa:

  • Compensar os riscos inerentes à profissão.
  • Garantir melhores condições financeiras para os trabalhadores.

No entanto, muitas vezes, esse direito não é reconhecido pelas empresas, o que pode levar a disputas trabalhistas.

Como um advogado pode te ajudar a conseguir o adicional de periculosidade

A periculosidade para químico é uma questão que requer atenção tanto de profissionais quanto de empregadores. 

Com a NR 16, há um amparo legal que protege esses trabalhadores, mas a implementação e o respeito às normas dependem de fiscalização e, muitas vezes, de suporte jurídico.

Na área do direito do trabalho, é essencial contar com um suporte jurídico especializado para garantir o cumprimento da legislação.

A FFM Advogados possui vasta experiência em casos relacionados a periculosidade e pode ajudar profissionais e empresas a:

  • Interpretar corretamente a NR 16.
  • Negociar acordos trabalhistas.
  • Representar trabalhadores em ações judiciais.

Com uma equipe altamente capacitada, estamos prontos para oferecer assessoria completa e personalizada.

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