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Pensão alimentícia para gestantes: entenda seus direitos!

Antes de mais nada, a pensão alimentícia para gestantes, também conhecida como alimentos gravídicos, é um direito fundamental previsto na legislação brasileira.

Ela visa garantir que a mãe tenha recursos para arcar com as despesas relacionadas à gravidez até o nascimento da criança.

Esses alimentos não se limitam apenas às necessidades básicas da gestante, mas também incluem todas as despesas adicionais que possam surgir durante o período de gestação.

Nesse sentido, neste post, vamos esclarecer quem tem direito a essa pensão, como solicitar, o que acontece quando o filho nasce e cresce, e como agir caso o pai não cumpra com o pagamento da pensão.

Por fim, destacamos a importância de contar com advogados especialistas em Direito de Família, como os da FFM Advogados, para assegurar seus direitos.

Sumário de Conteúdo

  1. O que são os alimentos gravídicos?
  2. Quem tem direito a pensão na gravidez?
  3. Como solicitar a pensão alimentícia para gestantes?
  4. O que acontece com a pensão depois que o filho cresce
  5. O que fazer quando o pai não paga a pensão?
  6. A importância de advogados especialistas em direito da família

O que são os alimentos gravídicos?

A pensão alimentícia para gestantes, ou alimentos gravídicos, foi introduzida pela Lei 11.804/2008

Sobretudo, ela garante que a gestante receba apoio financeiro do pai da criança durante o período de gestação, auxiliando nas despesas relacionadas ao pré-natal, como consultas médicas, medicamentos, exames, alimentação adequada, entre outras necessidades.

Esse direito visa assegurar que a mãe e o bebê tenham condições adequadas durante a gestação, cobrindo despesas essenciais para a saúde de ambos.

É importante destacar que os alimentos gravídicos são destinados exclusivamente para as necessidades relacionadas à gravidez.

Quem tem direito a pensão alimentícia para gestantes?

Toda mulher que esteja grávida tem direito a solicitar a pensão na gravidez, desde que apresente indícios de paternidade. 

Não é necessário provar a paternidade de forma definitiva, mas a gestante deve fornecer provas mínimas de que há um vínculo afetivo ou relacionamento que justifique o pedido de pensão alimentícia. 

Entre as provas aceitas, podemos citar:

  • Trocas de mensagens entre os possíveis pais;
  • Testemunhos de amigos ou familiares;
  • Fotos e registros de convivência.

O juiz, ao analisar o pedido, pode determinar o pagamento da pensão com base nesses indícios. 

Contudo, caso o pai da criança tenha dúvidas sobre a paternidade, ele pode solicitar um exame de DNA após o nascimento da criança para confirmar ou contestar a decisão.

Como solicitar a pensão alimentícia para gestantes?

A princípio, o pedido de pensão alimentícia para gestantes é feito judicialmente por meio de uma ação de alimentos gravídicos, que pode ser ajuizada com o auxílio de um advogado especializado em Direito de Família.

Os principais passos para solicitar os alimentos gravídicos são:

PassoDescrição
Reunir provasA gestante deve apresentar ao juiz indícios de paternidade, como mensagens, fotos, testemunhas e outros documentos que demonstrem o relacionamento com o pai.
Ajuizar a açãoCom as provas reunidas, a gestante deve entrar com uma ação judicial de alimentos gravídicos. O advogado redige e protocola o pedido no tribunal.
Análise do JuizO juiz analisará o caso. Se os indícios forem suficientes, poderá determinar que o pai pague a pensão alimentícia até o nascimento do bebê.

O que acontece com a pensão depois que o filho cresce?

Após o nascimento da criança, os alimentos gravídicos são convertidos automaticamente em pensão alimentícia tradicional, destinada à manutenção do filho.

Todavia, nesse momento, o pai pode solicitar um exame de DNA para confirmar ou contestar a paternidade.

Se o exame comprovar que o homem não é o pai da criança, ele pode solicitar a suspensão dos pagamentos e a devolução de valores pagos indevidamente.

Por outro lado, se a paternidade for confirmada, a pensão alimentícia deve continuar sendo paga, mas agora com base nas necessidades da criança.

Nesse sentido, o valor pode ser ajustado para atender às necessidades básicas, como alimentação, educação, saúde e vestuário, levando em consideração as condições financeiras de ambos os pais.

O que fazer quando o pai não paga a pensão?

Por outro lado, caso o pai se recuse a pagar a pensão alimentícia determinada pelo juiz, a gestante pode tomar medidas legais para garantir o cumprimento da decisão judicial.

A execução de alimentos é o principal recurso disponível para forçar o pagamento da pensão alimentícia. 

Existem duas formas principais de execução de alimentos:

  1. Execução de alimentos pelo rito de prisão: Nesta modalidade, o devedor (pai que não paga a pensão) pode ser preso por até 90 dias, caso continue inadimplente. A prisão, porém, não exime o devedor de pagar o valor devido.
  2. Penhora de bens: Outra medida que pode ser tomada é a penhora de bens do devedor para quitar o valor acumulado. O juiz pode determinar a penhora de veículos, imóveis ou outros bens que o devedor possua, para garantir o pagamento da dívida.

Além disso, o nome do pai pode ser inserido em cadastros de inadimplentes, como SPC e Serasa, dificultando o acesso a crédito e outros serviços financeiros até que a dívida seja quitada.

A importância de advogados especialistas em direito da família

Em suma, a pensão alimentícia para gestantes é um direito que visa assegurar o bem-estar da mãe e do bebê durante a gestação.

No entanto, para garantir que esse direito seja efetivamente exercido, é fundamental contar com o apoio de um advogado especializado em Direito de Família.

Na FFM Advogados, temos profissionais especialistas em Direito de Família com vasta experiência em lidar com ações de alimentos gravídicos em pensão alimentícia.

Desse modo, contar com um advogado especializado pode fazer toda a diferença no resultado da sua ação judicial, garantindo que seus direitos sejam respeitados e que o pai da criança cumpra com suas obrigações legais.

Por fim, se você está enfrentando dificuldades para solicitar alimentos gravídicos, se o pai do seu filho se recusa a pagar a pensão alimentícia, ou se você tem qualquer outra dúvida relacionada a questões de Direito de Família, entre em contato conosco.

Estamos prontos para oferecer a melhor assessoria jurídica e ajudar você a garantir seus direitos.

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